Património Arquitectónico de Celorico de Basto
Património Arquitectónico de Celorico de Basto
O Castelo de Arnóia

Velho de muitos séculos, a localização deste castelo foi, como a de muitos outros, inspirada na ideia de construir torres defensivas em pontos do mais difícil acesso para os atacantes, colhendo assim, vantagem da configuração do terreno.
A data ou época da sua fundação perde-se na lonjura dos séculos. Supõe-se que foi D. Muninho Viegas, O Velho, quem o reconstruiu, depois de afastada uma das invasões de Almançôr.
O mistério da sua origem, a sua história tão obscura onde não brilha o clarão de qualquer narrativa épica (talvez por falta de cronista), é motivos, afinal, que só contribuem para o impor ao respeito das gerações. Que nos poderiam contar estas pedras venerandas?
Tomado e retomado em lances de heroísmo, manchadas as suas pedras de sangue romano e godo, árabe ou cristão, teria vivido horas altas de vitória e sentido a amargura das lágrimas da derrota.
Casa do Prado

Velho de muitos séculos, a localização deste castelo foi, como a de muitos outros, inspirada na ideia de construir torres defensivas em pontos do mais difícil acesso para os atacantes, colhendo assim, vantagem da configuração do terreno.
A data ou época da sua fundação perde-se na lonjura dos séculos. Supõe-se que foi D. Muninho Viegas, O Velho, quem o reconstruiu, depois de afastada uma das invasões de Almançôr.
O mistério da sua origem, a sua história tão obscura onde não brilha o clarão de qualquer narrativa épica (talvez por falta de cronista), é motivos, afinal, que só contribuem para o impor ao respeito das gerações. Que nos poderiam contar estas pedras venerandas?
Tomado e retomado em lances de heroísmo, manchadas as suas pedras de sangue romano e godo, árabe ou cristão, teria vivido horas altas de vitória e sentido a amargura das lágrimas da derrota.
Casa do Prado
Casa nobre do século XVIII, foi posteriormente remodelada no século XIX, apresentando um aprazível conjunto de lindíssimos jardins, dos mais belos desta vila. Foi propriedade inicial da família Pinto Dá Mesquita, tendo sido adquirida pela Câmara Municipal há alguns anos atrás, de modo a integrar um projecto de reabilitação urbana e cultural.
Construída, segundo os hábitos locais, de modo a tirar partido do forte desnível do terreno, apresenta diversas fachadas de configuração muito diferente, todas elas pintadas de amarelo. A norte, uma esplanada permite o acesso directo ao andar nobre, a sul, em nível inferior, ergue-se uma torre ameada (provavelmente do século XVIII), e voltada a leste, ergue-se a imponente fachada nobre (destaca-se, sobre a entrada, uma varanda corrida decorada com azulejos de excelente qualidade) aparentada com o estilo da “Antiga Casa Portuguesa” que o arquitecto Raul Lino desenvolveu
A Ponte de Arame em Lourido

Quem vier por Amarante, serpenteando a estrada por Codessoso até à Vila de Celorico, encontrar um desvio ao lado direito que dá acesso ao lugar de Lourido. Trata-se de uma pequena povoação situada na margem direita do rio Tâmega que pertence à freguesia de Arnoia. Já conheceu melhores dias. O encerramento da linha de caminho-de-ferro deixou a estação de Lourido abandonada e as populações, que deste meio se serviam para as suas deslocações para o exterior. Contra este isolamento sempre lutaram as populações do lugar que, ontem como hoje, encontram na ponte de arame sobre o rio Tâmega, o meio de passagem e contacto com a vizinha localidade de Rebordelo, do concelho de Amarante e localizada na outra margem do Tâmega.
A actual ponte, construída por volta de 1926/27, não é primitiva. A anterior, mais estreita, teria sido construída nos finais do séc. deitada abaixo pelos “Galinhas” de Codessoso, a mando da tropa de Amarante “...por receio que os de Vila Real por ali passassem”, como nos conta o Sr. Joaquim de Carvalho, de 84 anos, natural e residente no lugar de Lourido e que bem se lembra do acto.





